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Trabalho Infantil

Trabalho Infantil

A legislação brasileira e diversas normas internacionais garantem a proteção de crianças e de adolescentes contra formas de trabalho prejudiciais ao desenvolvimento. No Brasil, ele se configura em diferentes esferas, desde o trabalho em regime familiar até o realizado em empresas.

Segundo a OIT:

  • O número de crianças em situação de trabalho declinou em um terço desde 2000 (de 246 milhões para 168 milhões em 2012).
  • 85 milhões de crianças trabalham atualmente em situação de risco ou insalubre.
  • Na América Latina e no Caribe, a estimativa é que existam 13 milhões de crianças trabalhando.
  • A agricultura é o setor de maior incidência, concentrando 59% de todos os casos mundiais. É seguido pelo setor de serviços, com 54 milhões, e pela indústria, com 12 milhões de crianças trabalhadoras.
  • Entre 2000 e 2012, o trabalho entre as meninas caiu em 40%. Entre os meninos, a queda foi de 25% no mesmo período.

No Brasil, a legislação permite que adolescentes tenham alguma atividade econômica a partir dos 14 anos (Lei n.º 10.097, de 19/12/2000). Sob a condição de aprendiz, esses adolescentes precisam de contrato especial de trabalho, com todos os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos.

Mesmo assim, o contingente de crianças menores de 13 anos trabalhando ainda é grande. Segundo o IBGE (PNAD 2013):

  • 554 mil crianças com idade entre 5 e 13 anos trabalham (o equivalente a 2,5% do total da população com esta faixa etária).
  • Elas trabalham, em média, 17 horas por semana.
  • A remuneração média mensal é de R$ 178.
  • 63,5% trabalham em atividades agrícolas.
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